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26 de Abril de 2024
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    =SINDIJUFE-MT= Traídos pelo STF, esmagados pelo governo federal e sem reajuste, servidores do judiciário sentem que levaram mais uma rasteira

    Se até terça-feira havia alguma possibilidade dos servidores do judiciário federal conseguirem a recomposição das perdas salariais, ontem esta esperança foi praticamente reduzida a zero. A avaliação é do diretor do SINDIJUFE-MT e coordenador da FENAJUFE Pedro Aparecido de Souza, que ressaltou, no entanto, o esforço dos representantes de Mato Grosso que foram a Brasília nesta semana e também nas semanas anteriores.

    "Mato Grosso fez a sua parte e fez muito bem", disse Pedro Aparecido, acrescentando que os grupos enviados a Brasília fizeram muita pressão e todo esforço possível. Em Mato Grosso, a Categoria também fez duas Greves em 2014, com mais de 80 dias paralisação, e até hoje continua com corte de ponto de 31 dias no TRT e com processo de corte de ponto no TRE-MT.

    Ficou claro, segundo o sindicalista, que realmente não havia nenhum acordo em andamento para o reajuste, como o SINDIJUFE-MT já havia alertado a Categoria, apesar das declarações, enganosas, de algumas direções pelegas. "O que aconteceu era previsível", lamentou Pedro Aparecido.

    Com a omissão do STF, o governo do PT aprovou o reajuste para os juízes, para os deputados e senadores, para os ministros e para a presidente Dilma Rousseff, mas não aceitou negociar o reajuste dos servidores, que amargam seis anos de congelamento salarial que ultrapassa 40% de perdas. Pelo modo como foi fechado o acordo pelo governo de Dilma Rousseff para votar o reajuste dos juízes e demais detentores dos mais altos salários do serviço público brasileiro, só existe crise quanto a conversa é sobre os servidores.

    "Na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) não teve nem reunião hoje. Teve apenas uma audiência pública sobre desmatamento. Na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) também não deu quórum e não teve votação da aposentadoria especial e no plenário da Câmara a matéria sobre o reajuste dos servidores também nem entrou em pauta, e apenas os juízes e procuradores tiveram o reajuste salarial aprovado. Justamente eles que menos precisavam, pois antes desses 22% de aumento eles tiveram cerca de 4 mil que já ganharam de auxílio moradia.

    LUIZ PERLATO / SINDIJUFE-MT

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