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24 de Abril de 2024
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    MT é o 5º em ações contra magistrados, diz CNJ

    Os 38 juízes de Mato Grosso respondem procedimentos administrativos na Corregedoria do Tribunal de Justiça

    Corregedora nacional do CNJ, ministra Eliana Calmon, é defensora de divulgação das informações sobre magistrados

    Da Reportagem

    Mato Grosso é o quinto estado brasileiro em número de processos

    administrativos contra magistrados. Ao todo, 39 juízes mato-grossenses

    respondem na Corregedoria por conta de alguma suspeita de infração.

    Os dados estão disponíveis no portal do Conselho Nacional de Justiça

    (CNJ) desde a última sexta-feira. A divulgação acontece dois meses após

    polêmica criada pela corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, que

    disse haver “bandidos de toga” no Judiciário brasileiro.

    O Estado com o maior número de processos administrativos é,

    surpreendentemente, o Piauí, onde há 211 procedimentos em tramitação. Em

    seguida, aparecem São Paulo (134), Amazonas (59) e Minas Gerais (52).

    A divulgação das informações, segundo o presidente do CNJ, ministro

    Cezar Peluso, vai possibilitar que, a partir de agora, a população

    consiga acompanhar o trabalho das corregedorias na apuração de eventuais

    faltas cometidas por magistrados.

    Segundo o CNJ, existem no Brasil ao menos 704 investigações abertas contra magistrados nas corregedorias.

    A posição de Mato Grosso revela o excesso de desvios de conduta no

    Judiciário local. Conforme o estudo “Justiça em Números”, do próprio

    CNJ, o Estado é o 12º do Brasil em número de magistrados, mas aparece em

    quinto lugar em quantidade de processos administrativos.

    À exceção de dois juízes, a maioria dos citados pelo CNJ não teve seus

    nomes divulgados no site, apenas as iniciais. Um dos que tiveram o nome

    divulgado é Roberto Teixeira Seror, alvo de uma reclamação disciplinar

    em razão de, segundo o Ministério Público Estadual, cometer “atos

    figurativos de favorecimento vergonhoso” quando substituiu o titular da

    Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Pública d Cuiabá.

    A outra é a juíza Ângela Regina Gama da Silveira Gonçalves, da Comarca

    de Tangará da Serra, que também responde a reclamação disciplinar por

    ter nomeado pessoa incapacitada para realização de uma perícia contábil.

    Já o juiz F.M.M.S. responde a procedimento em razão de um pedido de

    providência interposto pelo corregedor do TJ, Márcio Vidal, por suspeita

    de venda de sentenças. Segundo o CNJ, o processo foi aberto no dia 18

    de maio deste ano.

    Já o juiz cujas iniciais são E.V.G. é alvo de um pedido de providências

    por parte do Ministério Público, por conta de sua conduta em uma ação

    ajuizada pelo advogado Marcos Barros. O processo, aberto em julho, se

    refere ao caso conhecido como “escândalo dos Corollas”, como ficou

    conhecido o episódio da suposta compra ilegal de veículos para

    desembargadores do TJ.

    A maioria dos processos, no entanto, foram abertos para investigar

    morosidade na condução de autos, além de suposta perseguição a

    advogados.

    Fonte: Diário de Cuiabá

    Postado por Perlato

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